Não confundam cu com bunda

Para que não confundam cu com bunda, lá vai o judeu meter a cara:

1 – Israel admitiu usar fósforo contra o Hamas. Para quem não sabe, essas armas, proibidas pelas convenções da ONU, jamais param de corroer a pele dos atingidos. Ou seja, queimou, queima até o osso. Ao mesmo tempo, o Hamas não admitiu, mas a imprensa confirmou em inúmeras reportagens em jornais de confiança máxima no mundo, que Hamas usa, de fato, crianças como escudo contra os ataques de Israel. Usa famílias, impede civis de se retirarem de zonas de ataque. Ao mesmo tempo, infelizmente para mim, Israel atacou muito mais do que deveria atacar. Acabou com pessoas que nada tinham a ver com o conflito. Ah, e ao mesmo exato tempo, Yasser Arafat ganhou o mesmo Nobel da Paz que Shimon Peres ganhou. Ironia?

2 – Israel conversa com Hamas como os nazistas conversavam com os judeus. O diáologo existe, e é um total acordo entre as duas partes irracionais. O Hamas sabe o que significa quando Israel destrói uma casa, um bairro, ou um carro na Faixa de Gaza. Israel sabe o que significa quando dez katiushot são arremessados contra Israel.

3 – O expancionismo judaico, que apesar de limitado e extremamente frágil, é errado para vosso interlocutor. Jamais o apoiei e jamais o apoiarei.

4 – Repito e sempre repitirei: Fugi do exército israelense para não ser como o nazista.

5 – Eu posso dizer tudo isso sem infringir a lógica que vejo infringida na mídia e nos blogues “preocupados”. Eu sei, eu vivi, e eu passei. Meu pai viveu e passou, meu irmão viveu e passou. Ou seja, uma coisa é responder, reflexivamente, como insetos, à incessante voz do mainstream, e a outra é conhecer a miserável complexidade que domina a região. Onde estavam todos esses amantes da paz e da liberdade quando o genocídio em Darfur ocorria? Onde estão todos esses “preocupados” quando as chacinas constantes ocorrem em seus próprios quintais? Dormindo, aposto. Tomando cerveja e assistindo a jogos de futebol, levantando bandeiras vermelhas, e defendendo outros assassinos. Eu não sou assim, e tenho orgulho disso.

RF