Friday, August 21, 2009

Lacunas

Só para preencher as lacunas vazias do blog abandonado às cinzas. O período (ainda leva acento? Eu sei, eu sei, o atraso, o terror...) ainda é um pouco de silêncio, um pouco de investimento, um muito de preocupação. Se vocês pensam que vou desabafar em espaço público, procurem-me na esquina da Paulista com a Angélica, pelado, balançando minha flacidez ao vento como fosse elástica.

Mas, para preencher as lacunas vazias do blog abandonado às cinzas, minhas reflexões são simples. O espaço, deixo aberto. Com o tempo o que se fará, será feito com ele e com o restante de minhas palavras. Por hoje, espero só que as coisas se ajeitem para todos os meus (e os seus, quem sabe, se você também assim esperar).

Abraços,

Roy

1 comment:

Jens said...

Silêncio, recolhimento e oração, camarada Roy? Seja qual for o motivo da tua preocupação, além de adotar as providências necessárias para quebrar o galho, tenha fé que tudo vai dar certo. Como cantou o poeta Gil, a fé não costuma falhar.
***
Um canto gaudério, de autoria de Leopoldo Rassier, pra levantar o ânimo:

Não podemos se entregar Pros Home

O gaúcho desde piá vai aprendendo
A ser valente não ter medo ter coragem
Em manotaços dos tempos e em bochinchos
Retempera e moldura a sua imagem

(Não podemos se entregar pros home
Mas de jeito nenhum amigo e companheiro
Não tá morto quem luta e quem peleia
Pois lutar é a marca do campeiro)

Com lança cavalo e no peitaço
Foi implantada a fronteira deste chão
Toscas cruzes solitárias nas coxilhas
A relembrar a valentia de tanto irmão

E apesar dos bons cavalos e dos arreios
De façanhas garruchas carreiradas
E a lo largo o tempo foi passando
Plantando novo rumo em suas pousadas

E eram cercas porteiras aramados
Veio o trator com seu ronco matraqueiro
E no tranco sem fim da evolução
Transformou a paisagem dos potreiros

E ao contemplar o agora dos seus campos
O lugar onde seu porte ainda fulgura
O velho taura dá de rédeas no seu eu
E esporeia o futuro com bravura

(Não podemos se entregar pros home
Mas de jeito nenhum amigo e companheiro
Não tá morto quem luta e quem peleia
Pois lutar é a marca do campeiro)
***

Um abraço.
Pra com a viga aí!