Enquanto a chama olímpica ainda queimava, Barack Obama escolheu seu vice presidente, Joe Biden, senador veterano do pequeno estado de Delaware, uma escolha relativamente segura. Apesar de ter recebido a mensagem na Sexta-Feira de madrugada, a querida tormenta Fay deixou alguns vestígios desagradáveis em minha vizinhança, e vos falhei com a confiança do segredo. À próxima:
A Convenção Democrata em Denver larga hoje à noite e segue pelos próximos dias a estabelecer a candidatura de Barack Obama e seu mais novo vice presidente. Se eleitores distraídos e indecisos esperavam o momento certo para começar a prestar atenção no processo, este é o momento.
A partir de hoje, concluindo o ciclo inicial assim que John McCain anunciar seu vice presidente, a escolha do próximo porteiro passa a ser mais concisa e feroz. Os ataques aumentam, crescendo pelo campo republicano, e contra-atacando pelo campo democrata.
Paul Krugman, do The New York Times, publicou em sua coluna desta Segunda-Feira que percebe a crescente agressividade da campanha de Obama como algo positivo. Mesmo antes de saber que o senador de Illinois surrupiaria a nomeação de seu partido, McCain e seu campo tentaram destruir sua imagem de qualquer maneira, primeiro pintando-o como anti-patriota, anti-americano e, logo depois, pelo pouco efeito dos ataques iniciais, chamando-o de fraco e inocente, o que tampouco colou, ao que o candidato democrata tornou-se elitista e esnobe, acima dos interesses da classe média.
Obama contra-ataca, recentemente, usando a incapacidade demonstrada por McCain quando não soube responder quantas casas tinha. Krugman alerta que o elitismo já foi usado contra Kerry, e em seu caso, certamente funcionou. O contra-ataque de Obama, opina o colunista, assusta republicanos, conscientes da época antipática a republicanos e suas posses.
Segundo o instituto Gallup, com números similares no sítio eletrônico de Rasmussen, uma sólida porcentagem de eleitores (39% ou mais) aprova a escolha de Joe Biden para a vice presidência. Porém, quando Obama o anunciou, o campo de McCain automaticamente o atacou, lançando mais de um anúncio televisivo para despertar a fúria dos eleitores de Hillary Clinton, apontando que o candidato não a convidou ao bilhete, traindo assim a vontade dos membros de seu partido.
Além disso, Biden foi um dos grandes críticos da inexperiência de Obama, e o partido republicano não deixaria de explorar tão valioso o detalhe. O candidato e seu vice não farão campanhas juntos até o fim da convenção. Depois disso, será o deus-nos-acuda que todos conhecemos.
Segundo o Gallup, pela segunda semana consecutiva, a liderança de Obama sobre McCain diminuiu e o empate em 45% prevalece. Rasmussen aponta a liderança de Obama por 46-43%. De acordo com eleitores registrados, a escolha seria Barack Obama por 3 pontos percentuais. A cobertura apenas começou, e o blogueiro que vos relata ainda deve aprofundar a colher. Paciência, por hora.
PS: Sobre as Fezes: As besteiras que eu disse vieram da empolgação pela festa e pela ilusão desproporcional não só pelos talentos brasileiros, mas pelo sentido das Olimpíadas. O Brasil, por exemplo, não é potência esportiva e nem sei se deveria ser. Apenas para não deixar muito no ar.
Monday, August 25, 2008
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1 comment:
Hi, Roy.
Então, agora vai começar a carnificina? Uêba! É bom assistir de camarote quanto não é no nosso terreiro e o meu companheiro Lula não é o alvo (só pra provocar). A propósito, tinha uma foto histórica com o Lula em P&B. Acredita que perdi? Se ainda a tivesse, poderia faturar uma grana como lobista ("olhaí, conheço o Homem desde o início dos tempos"). Merda, que azar.
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Por aqui, a nossa governadora não consegue explicar como obteve dinheiro para comprar a sua mansão. Os conservadores são iguais em qualquer parte do mundo.
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Você não respondeu à pergunta da Luma, nos post anterior, você o RF da Época? Se for, ducaraio! Se não for, a Época que se exploda.
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Então tá, agora o paiol de pólvora vai pegar fogo. Nos mantenha informados.
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Um abraço.
Marisinha manda beijo nas breubas.
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