Se Barack Obama fosse Pelé, Ronaldo, Didi, Rivelino, Mané Garrincha, o grito certo seria:
Gooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooool!
Mais uma vitória do pródigo, e de virada se nos basearmos nas pesquisas menos recentes pelo estado de Wisconsin, e uma vitória esperada em Hawaii. A substância pesada de sua conquista nos dois estados também alegra eleitores e simpatizantes de Obama.
A imprensa declarava o senador de Illinois vitorioso aos 90% dos votos contados, enquanto Obama tinha 58% contra 41% de Hillary Rodham Clinton. Em Hawaii, o The New York Times declara que Obama venceu por 47 pontos percentuais.
Do lado republicano, John McCain venceu Huckabee sem maiores dificuldades em Wisconsin, 55% contra 37%.
Obama contou com o apoio de suas bases, jovens abaixo dos 30, eleitores por primeira vez, acadêmicos ou formados pelo ensino superior, mas também conseguiu diminuir a margem de diferença entre eleitoras e pessoas de meia-idade. Seu crescimento óbvio, e o fato de que Clinton não conseguiu vencer nenhuma das últimas dez primárias e perde qualquer momento construído no início de sua campanha, tornam Obama o principal candidato à nomeação.
De acordo com a Associated Press, Barack Obama tem 1,319 delegados projetados, contra 1,245 de Hillary R. Clinton. Pela MSBC, que eu geralmente tenho postado, a contagem é de 1,156 a 1,014 favorecendo o jovem candidato.
John McCain já deu seu discurso, o primeiro de muitos que ainda virão, contra as palavras de Obama. Disse que queria lutar para que a América não caísse no conto do vigário, que não se iludisse por “eloquentes, mas vãos gritos por mudanças”. Disse também que nós já aprendemos, historicamente, que o governo não deve se meter nas decisões do indivíduo, como querem, supostamente, os democratas, e que essa mudança é apenas um desvio dos ensinamentos da história estadunidense. Está claro que sua campanha ataca Obama mais do que Clinton. Mais um sinal ruim para a senadora de New York.
Até o dia 4 de Março, quando ocorrem as primárias de Texas e Ohio, ambos candidatos farão campanhas e debates pela MSNBC e pela CNN tentando provar que são os melhores. O sentimento geral é que Obama chega com maior poder, e que Clinton pode até vencer em Texas, mas não reterá necessariamente mais delegados dependendo dos distritos que surrupie de Obama. Ohio, apesar de ainda sólida para Clinton, ainda pode surpreender. Caso Clinton vença as duas, no entanto, sua nomeação volta a ser a mais provável, dependendo ainda da decisão de super-delegados caso não chegue aos 2,025 delegados necessários para a nomeação automática.
Por hoje, então, é só. Sexta-Feira trago mais um “De Olho na Mídia Alternativa”. Faremos assim, que tal?
RF
Wednesday, February 20, 2008
Goooooooooooooooooooooooooooool!
Essas Palavras Vos Trazem
Associated Press,
Barack Obama,
Hawaii,
Hillary Clinton,
MSNBC,
Roy Frenkiel,
The New York Times,
Wisconsin
Subscribe to:
Post Comments (Atom)
4 comments:
Porra, este troço tá ficando bom.
Inté sexta.
Roy:
LFV falando sobre racismo e eleição nos EUA. Vale a leitura.
http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default2.jsp?uf=1&local=1&source=a1772615.xml&template=3916.dwt&edition=9339§ion=812
Grande Jens, curti o texto e ate entendo o ponto de vista de LFV. Nao discordando, apenas lanco uma ideia. Uma de minhas alunas de Ingles diz que nunca sentiu o racismo no Brasil. Mas, repare na palavra "sentiu". Ela mesma diz que quando la vivia, sua "empregada pretinha" era analfabeta e ela achava injusto, ensinando-a a ler e a escrever. Mesmo assim, diz que apesar de nao sentir o racismo, ela via a moca com olhs diferentes, mas que nao sabia se aquilo poderia ser categorizado de racismo. Talvez a diferenca mesmo seja que aqui o racismo foi institucionalizado depois de libertos os escravos, enquanto no Brasil nao havia leis como a de Jim Crow, ou segregacao explicita em todas as cidades do pais. Existia mesmo essa "ficcao" de integracao, mas ate que ponto a "ficcao" nao se torna realidade?
Continuo passando, te lendo.
Bom fim de semana, Royzito.
Post a Comment