Desta vez, por mais incrível que possa parecer, Lula está absolutamente certo. Mesmo que os números não sejam impressionantes e falem por si mesmos - segundo dados do Sistema Único de Saúde, mais de um milhão e duzentas mil mulheres foram internadas por causa de complicações decorrentes de abortos mal feitos, a um custo de quase 165 milhões de reais nos últimos cinco anos - o atual presidente lembrou que, apesar de ser pessoalmente contra a prática do aborto, o Brasil é um estado laico, isto é, existe uma separação entre Estado e Igreja.
Se essa definição não for apenas mais um conto da carochinha, isto significa que o Estado brasileiro chama para si um padrão de conduta que garante a saúde de todos os cidadãos, sejam eles de qualquer religião e/ou orientação sexual. Em outras palavras, o presidente não governa apenas para a maioria dos brasileiros, que se dizem católicos alcoólicos românticos e, de maneira geral, estão sempre prontos a dar um chute no traseiro de Ratzinger e suas diatribes.
Significa também que não cabe ao Estado brasileiro fazer juízo de valor a respeito de seus cidadãos, protegendo apenas os que seguem as leis de Deus de acordo com as interpretações do Vaticano. O Estado brasileiro é obrigado a garantir a saúde e o bem-estar de todos os cidadãos.
De Claudio Lessa, no D.R, clique aqui para ler o texto inteiro.
Tuesday, May 22, 2007
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4 comments:
Realmente um assunto prá lá de controverso. Também sou contra o aborto, mas o que fazer perante o alto índice de mortes que o aborto clandestino provoca?
Roy, estou com um blog novo em fase de testes. Gostaria de sua opinião:
http://videoeverso.blogspot.com
Um abraço,
Sílvio
Silvio, visitarei certamente, quanto ao seu comentario, eh o q eu escrevi nas estatistas do R.C:
De cada 0 homens que precisaram fazer-se aborto, todos sao contra.
abraxao
RF
Só não concordo com a primeira frase.
Lula Lá. De novo!!!!
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