Monday, April 16, 2007

Reação Cultural Quinzena 15!

Já está no ar a nova Quinzena do Reação Cultural, com textos do Prof. Toni, Nana de Freitas, entrevista de Gerdulli, Vinícius Pinheiros, Jiló e muitos outros!

Cliquem aqui e confiram!

Abrax,

RF
O editor que edita um pouco.

4 comments:

Anonymous said...

Parabéns pelo "debut", sobrinho.
Abração

Anonymous said...

Vou conferir aos poucos. Devagarinho é mais gostoso.

Jean Scharlau said...

Ai, Roy. Tirei folga esta quinzena, no Reação. Mas minha cruzada a favor de Cuba continua. Olha essa:

Moore visita Cuba

Michael Moore, o cineasta transgressor, visitou Cuba e voltou a Nova York com a seguinte conclusão: a saúde pública na ilha é muito mais democrática, eficaz e funcional do que nos Estados Unidos. O próximo filme de Moore destina-se a desvendar, leio no Il Corriere della Sera de hoje, a debacle do sistema de saúde americano, refém das multinacionais farmacêuticas e das companhias de seguro. Este é o modelo copiado no Brasil, como tantos outros de puríssima marca estadunidense, e de hábito transformados em caricaturas. Gostaria que Moore nos visitasse de câmera em punho para constatar.
enviada por mino

Jean Scharlau said...

Roy, o traje oficial do presidente de Cuba é um uniforme de combate, não por acaso ou pelo gosto pessoal do Fidel. Cuba é um país de prontidão permanente para defender-se da guerra que querem lhe fazer. Cuba está sob permanente ameaça dos Euá. Ameaça real, insidiosa e ostensiva. Quem mantém Cuba em estado de sítio, com as conseqüentes e necessárias restrições às liberdades individuais são os Euá. Foram eles que atacaram Cuba na Baia dos Porcos, foram terroristas a mando dos Euá que praticaram vários atentados terroristas explodiram avião civil cubano e bombas em hotéis - vide documentário sobre a Bacardi no meu blog - são eles que mantém uma base militar dentro da ilha, foram eles que urdiram complôs e tentaram várias vezes matar o presidente cubano. São os Euá e principalmente os cubanos dissidentes, que só pensam no valor imobiliário de todo aquele território ali pertinho de Miami, que mantém o bloqueio econômico, cujo objetivo era matar à míngua o povo para que depusessem Fidel, no que fracassaram fiasquentamente, graças ao empenho do povo e à exigente disciplina, sem o que teriam sucumbido. Os Euá é que mantém Cuba assim, e não o contrário. Eu não luto contra os oprimidos, mas contra os opressores. Tire a opressão brutal e violenta dos Euá de cima de Cuba e a liberdade florescerá em Havana. Mas nunca os FDP vão aliviar para Cuba, pois aí perderiam o único argumento que fabricaram e ainda têm para achincalhar Cuba - a falta de liberdades políticas - liberdades que os escrotos sabem que jamais poderão ser plenas em um país que está sob ataques e toque de alerta e prontidão (há mais de 40 anos!!!).

Eu, feito tu, também quero liberdades plenas para Cuba. Primeira liberdade: liberdade de viver em paz, sem ser constantemente agredida ou ameaçada pela maior potência bélica do planeta. Segunda liberdade: liberdade de ganhar o próprio sustento, produzido e comerciado livremente e em paz - sem bloqueio da maior potência econômica do planeta. Quando Cuba tiver estas duas liberdades básicas, as estenderá para todos os seus cidadãos, como já fez com a alimentação, emprego, estudo, transporte, esporte e saúde para TODOS.

Cuba resiste, subsiste e é modelo de superação das dificuldades para a humanidade, em parte pelo reconhecimento e apoio de milhões de pessoas mundo afora que souberam reconhecer o valor do que lá está sendo feito - um pequeno Davi sobrevive, e dignamente, diante de um exército de Golias.


Não há em Cuba tiroteios entre polícia e traficantes (só hoje no Rio 13 mortos num tiroteio), nem 40.000 homicídios por ano como no (livre e democrático) Brasil. Ah, e não, em Cuba não há estudantes doidões que matam seus colegas nas escolas e universidades e maluquinhos que compram as armas e souvenires dos crimes em leilões. E não, definitivamente Cuba não invadiu outro país. Os liberais (E DEMOCRÁTICOS) Euá invadiram vários. Mas Cuba eles não conseguiram, justamente porque teriam que matar todos e há no mundo muita gente de olho.

Abraço,
Jean Scharlau