Tuesday, January 30, 2007
Dizem
Dizem que desse fruto escorre a seiva
Leva o doce melado ao coração, ceifa
Agonias fóbicas, alienação
E no mordiscar a casca – pele
No saborear o que a seiva mele
Traz-se à boca o empanturrado néctar
E no levar a dedos
Passam todos meus medos
Nem sou rico, nem plebeu
Nem sou carente de carinhos
Nem sou pássaro solto
Rasante fora do ninho
Sonho consciente de sonhos concretos
Parafraseando meus próprios decretos
Ganho rumo ao nunca estar mais só
Ganho rumos que dão nó
Ganho terra fértil
Que de antes, era pó
RF
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1 comment:
Pra usar um recurso aprendido com o pirata: CLAP, CLAP, CLAP. Belo poema; mais uma vez, leveza no ritmo, coisa que sempre me chama atenção nos seus escritos. Inté.
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